FOLCLORE: ATO DE ENSINAR UM CONJUNTO DE COSTUMES.
LENDA DA ERVA-MATE
(uma entre tantas histórias orais dos nossos antepassados)
Diz a lenda que um índio ancião, cançado do tempo, não pode mais acompanhar sua tribo... e a sua filha ficou lhe fazendo companhia...
... certo dia chega em sua tapera um desconhecido, e é prontamente acolhido pelo índio e sua filha Yarí...
...agradecido pela hospitalidade o desconhecido diz ser um enviado de Tupã e concede um desejo ao índio...
...o índio pede uma companhia para que fique com ele e assim, sua filha possa seguir a procura da tribo que a muito já tinha partido. E Tupã lhe ofereceu um amigo: a Erva-mate, pediu para que a filha plantasse, cuidasse dela, colhesse e desse para o seu pai beber, pois suas forças então voltariam e ele não se sentiria mais só!
Diante de tanta generosidade, Tupã resolveu transformar a jovem índia Yarí na Deusa protetora dos ervais. Chamando-a de Cáa-Yarí!
E assim como de costume, ainda hoje tomamos o chimarrão às vezes sozinhos, outras acompanhados e ainda sentido o conforto e uma acolhida ao sorver esse amargo, igualzinho a sensação que o índio ancião da lenda sentiu!